DIRIGENTES DO PP DESDOBRAM-SE EM ENTREVISTAS PARA NÃO SEREM “ENGOLIDOS” PELO PSD



CDS-PP NO SEU MELHOR

Paulo Portas, preterido na hierarquia do governo por um independente (o ministro das Finanças) e sem espaço para, verdadeiramente, dirigir por completo a diplomacia portuguesa – quem comanda a diplomacia económica na UE é o PSD através de Braga de Macedo – refugia-se nos PALOP.
A super-ministra Cristas, a quem devemos estar eternamente gratos pela impressionante redução de consumo de energia alcançada no seu ministério – resultado da abolição do uso da gravata – procura fazer crer aos agricultores que só podem contar com ela. E, para que não restem dúvidas, um dia anuncia o aumento do IVA no vinho e … no dia seguinte, apregoa que fica tudo como dantes. Ela sensibilizou o seu colega das finanças e evitou mais um aumento.
Mota Soares, com um ministério amputado das relações laborais – o PSD não confia a pasta do trabalho ao seu parceiro de coligação – vai “vendendo” gato por lebre (que mais poderia fazer?) e dá às famílias portuguesas a ideia de que resolveu o problema das crianças. Alterou uma norma e, sem que o Estado comparticipe um cêntimo, aumenta em 20.000, o número de vagas nas creches.
Para um “caldinho” bem maquinado, o CDS/PP esconde os verdadeiros responsáveis pela crise económica e financeira que domina o Planeta e culpa os socialistas pela situação que se vive no país.
Os populares, fruto de repentina amnésia, esqueceram os incessantes pedidos de recurso ao FMI e, ainda, o papel que representaram nas negociações com a Troika. Para eles, os socialistas, esses malandros, são os únicos culpados, não só pela dívida, mas também, por todos os males que afectam o país.
Aliás, é preciso perceber que não foi por acaso que os eleitores mudaram de governo!
Mas, os populares, quando confrontados com a incongruência das suas promessas eleitorais, inocentemente, limitam-se a dizer que têm que ser solidários, apesar de não concordarem com tudo o que está a ser feito!
Este é o caminho que o partido de Portas descobriu para justificar os seus desvarios e a saída que urdiu para legitimar os (des) encontros que tem no seio da “coligação de direita”.



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