O HOMEM QUE NÃO QUERIA SER (SÓ) DEPUTADO … RENUNCIOU AO MANDATO


Acabou a farsa!
Fernando Nobre abandonou a Assembleia da República.
É verdade, tudo não passou de uma farsa e, como se recordarão os portugueses, teve como protagonistas, Passos Coelho, o PSD e Fernando Nobre. Como diria um conhecido eurodeputado, os “farsolas” enganaram bem os portugueses que votam no círculo eleitoral de Lisboa!
Nobre, em pouco mais de 6 meses descobriu três vocações distintas. A primeira, ser Presidente da República. Enquanto durou a ilusão, não se inibiu de “insultar” os cidadãos que representam o povo na Assembleia da República, os deputados.
Gorada a primeira, perdeu a “corrida” para o candidato do PSD, logo surgiu uma outra, desta feita por mérito de terceiros.
Passos Coelho “descobriu” muita ambição em Fernando Nobre e vai daí “ofereceu-lhe”o que não tinha para dar – a presidência da AR e este, inexoravelmente, sofreu o vexame de uma dupla derrota na eleição de presidente da Assembleia da República, coisa inédita em Portugal.
O candidato proposto pelo partido mais votado tinha sido sempre eleito!
Mas, uma coisa é certa, Passos Coelho ganhou a aposta, apesar de, também ele ter sido o primeiro líder partidário a ser derrotado, na eleição do presidente da AR.
Passos Coelho e o seu partido, com a farsa montada, enganaram os portugueses que votam no distrito de Lisboa. Deram-lhes um “cabeça de lista” que, sabiam bem, nunca seria presidente da AR e que, por questões de dignidade, acabaria mesmo por desistir de ocupar o cargo de deputado.
Mas, os objectivos a que se propuseram, ganhar as legislativas, custasse o que custasse, foram conseguidos.
Surge, então e, finalmente, a terceira descoberta de Nobre.
Renuncia ao lugar de deputado porque, acabou por descobrir a sua verdadeira vocação, aquilo em que pode ser verdadeiramente útil, é no apoio humanitário.
Apesar de tudo, Fernando Nobre é um homem de sorte. Imaginem que neste espaço de tempo tinha havido eleições para o cargo de presidente da AMI …



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