PSD E GOVERNO “MATAM” FREGUESIAS


A coberto do Memorando de Entendimento com a Troika, o governo decide-se pela eliminação de freguesias, dando a ideia de que são elas a razão das nossas dificuldades económicas e financeiras.
Em Paredes, o PSD local, que foge às responsabilidades como o “diabo” foge da cruz, tudo parece estar resolvido. O presidente da câmara reuniu os presidentes de junta, transmitiu as intenções do governo do seu partido e, face à declarada oposição daqueles, disse que iria informar o governo da recusa à reforma anunciada no “documento verde”.
Atenção, o edil disse que transmitia o sentimento, mas não garantia que, apesar da recusa, não viesse a concretizar-se o plano do governo.

Afinal, que plano é esse? O povo de Paredes conhece-o? Estamos em crer que não.
Vejamos, então o que quer fazer o PSD:

Garantidamente, só três freguesias ficam como estão: Rebordosa, Lordelo e Vilela.
As restantes deverão ser “fundidas” da seguinte forma:
a) Castelões de Cepeda, agrega/absorve, as freguesias: Madalena; Mouriz; Vila Cova de Carros; Besteiros; Gondalães e Bitarães.
b) Baltar, agrega/absorve, as freguesias: Cête; Parada de Todeia e Vandoma.
c) Gandra, agrega/absorve, a freguesia de Astromil.
d) Sobrosa, agrega/absorve, as freguesias de Beire, Louredo e Duas Igrejas;
e) Sobreira tem 3 hipóteses: funde-se com Recarei, absorve Aguiar de Sousa, ou fica só.
f) Aguiar de Sousa poderá manter-se, caso venha a concretizar-se a opção da fusão Recarei/Sobreira.


Ora, perante tão radical atitude, ao que parece, Paredes terá mais Centros Educativos do que freguesias.
Celso Ferreira exulta de satisfação, talvez por pensar que, desta forma, impedirá os partidos da oposição de conquistarem, no futuro, qualquer das Juntas de Freguesia.
Pode ser que se engane e que o povo de Paredes, revoltado com tamanha injustiça e insensibilidade, dê a resposta que ele e o seu partido merecem.
Uma reforma destas votará ao abandono as populações que, bem ou mal, só encontram nas Juntas de Freguesia as respostas e os serviços de que necessitam.
Os socialistas de Paredes quiseram discutir e encontrar soluções consensuais e conformes com as necessidades e expectativas dos paredenses. O PSD local não quis saber.
Queria, isso sim, que apresentássemos um projecto para poderem dizer à população que os socialistas queriam extinguir esta ou aquela freguesia. Correu mal a estratégia delineada.
Quem vai sofrer são as populações. Resta esperar que elas saibam, no futuro, agradecer e retribuir as malfeitorias.



DIRIGENTES DO PP DESDOBRAM-SE EM ENTREVISTAS PARA NÃO SEREM “ENGOLIDOS” PELO PSD



CDS-PP NO SEU MELHOR

Paulo Portas, preterido na hierarquia do governo por um independente (o ministro das Finanças) e sem espaço para, verdadeiramente, dirigir por completo a diplomacia portuguesa – quem comanda a diplomacia económica na UE é o PSD através de Braga de Macedo – refugia-se nos PALOP.
A super-ministra Cristas, a quem devemos estar eternamente gratos pela impressionante redução de consumo de energia alcançada no seu ministério – resultado da abolição do uso da gravata – procura fazer crer aos agricultores que só podem contar com ela. E, para que não restem dúvidas, um dia anuncia o aumento do IVA no vinho e … no dia seguinte, apregoa que fica tudo como dantes. Ela sensibilizou o seu colega das finanças e evitou mais um aumento.
Mota Soares, com um ministério amputado das relações laborais – o PSD não confia a pasta do trabalho ao seu parceiro de coligação – vai “vendendo” gato por lebre (que mais poderia fazer?) e dá às famílias portuguesas a ideia de que resolveu o problema das crianças. Alterou uma norma e, sem que o Estado comparticipe um cêntimo, aumenta em 20.000, o número de vagas nas creches.
Para um “caldinho” bem maquinado, o CDS/PP esconde os verdadeiros responsáveis pela crise económica e financeira que domina o Planeta e culpa os socialistas pela situação que se vive no país.
Os populares, fruto de repentina amnésia, esqueceram os incessantes pedidos de recurso ao FMI e, ainda, o papel que representaram nas negociações com a Troika. Para eles, os socialistas, esses malandros, são os únicos culpados, não só pela dívida, mas também, por todos os males que afectam o país.
Aliás, é preciso perceber que não foi por acaso que os eleitores mudaram de governo!
Mas, os populares, quando confrontados com a incongruência das suas promessas eleitorais, inocentemente, limitam-se a dizer que têm que ser solidários, apesar de não concordarem com tudo o que está a ser feito!
Este é o caminho que o partido de Portas descobriu para justificar os seus desvarios e a saída que urdiu para legitimar os (des) encontros que tem no seio da “coligação de direita”.



ALBERTO JOÃO JARDIM DIZ-SE VÍTIMA DE SOCIALISTAS E “CUBANOS”


Apesar da acusação pública e publicada – comunicado conjunto do Banco de Portugal e do INE – o incrível Alberto João não deixa de repisar que as “malandrices” de que é acusado não têm razão de ser. Só gastou aquele dinheiro porque era a única forma de derrotar os socialistas!
Não acham que se trata de um bom argumento?
Usar dinheiros públicos, endividar o Estado e comprometer o futuro dos portugueses, apenas para se manter no poder, convenhamos, é um argumento de peso, porque o que importa mesmo é que PSD e Alberto João, na Madeira, realizem os seus sonhos: ganhar todas as eleições, custe o que custar!
A receita parece acessível. Cria-se nos madeirenses a ilusão de que nada terão que pagar, é só receber – que o digam os deputados regionais, que ganham muito mais do que os da Nação – e o voto é garantido!
A Jardim e ao PSD, para se manterem no poder, tudo parece ser lícito!
E nós, os “cubanos”, só podemos ter uma atitude decente, ficar caladinhos e mostrar solidariedade com os madeirenses.
Será esta a sina que nos está reservada? Não me parece.
Jardim contraiu empréstimos comerciais que, se os tivesse pago, nenhum de nós teria legitimidade para o criticar. Mas, a verdade é que não pagou e, os empréstimos que apenas diziam respeito à Madeira, passaram a afectar o país e a dar-nos o direito de protestar contra o seu comportamento.
Pois é, porque Jardim não honrou os seus compromissos, só em “juros de mora”, foram identificados pelo INE e Banco de Portugal, mais de 320 milhões de euros!
E, como não pagou o que devia, vamos, por causa da Madeira de Jardim, acrescentar à dívida mais de 1.100 MILHÕES DE EUROS (só dos anos de 2008/2009 e 2010).
Se olharmos para 2011, só no 1.º semestre e com impacto no défice e na dívida, estão já contabilizados mais 568 MILHÕES DE EUROS.
Os “cubanos”, por mais tolerantes que possam ser, creio eu, só podem dizer BASTA e exigir do PSD a rejeição de tão condenável comportamento!




A POSIÇÃO DO PS ONTEM E HOJE


O AMBIENTE É UM BEM PRECIOSO

A propósito da qualidade da água em Paredes, especialmente em Recarei, no lugar de Bustelo, o presidente da câmara, para fugir à questão levantada na última reunião do Executivo, pediu que ficasse registado em Acta a posição do PS, que exigiu urgente resolução dos problemas no fornecimento da água, na freguesia de Recarei. Pensava aquele que, dessa forma, iria encontrar uma contradição de monta, relativamente às promessas socialistas, aquando da campanha eleitoral de 2009.
Para lhe facilitar a vida, aproveito para reproduzir parte de uma “Nota de Imprensa”, distribuída à comunicação social, onde se expressa, sem margem para dúvidas, o comportamento com que poderiam contar as Cooperativas, caso o PS tivesse ganho as eleições autárquicas de 2009.

«A questão do futuro das Cooperativas responsáveis por fornecimento/abastecimento de água nalgumas freguesias de concelho de Paredes esteve, igualmente, em cima da mesa.
Visivelmente preocupados com o destino da água da Sobreira e por não terem a devida atenção e interesse por parte da Câmara, liderada pelo PSD de Celso Ferreira, Artur Penedos tranquilizou os presentes, garantindo, desde logo, que as Cooperativas que “sirvam com qualidade a população terão sempre o carinho, a disponibilidade e determinação da equipa socialista, para encontrar as melhores soluções. Soluções negociadas com os principais interessados. Todas as Cooperativas que sirvam o interesse geral terão o nosso respeito, a nossa consideração pelo serviço que prestam e o nosso empenhamento na clarificação do seu estatuto, sempre num clima de transparência política”. Deixou a certeza de que haverá toda a disponibilidade para que as Cooperativas continuem a funcionar.
“Todas as Cooperativas que sirvam o interesse geral terão o nosso respeito e a nossa consideração”
O candidato do PS lembrou que em 1986 foram disponibilizados apoios financeiros para resolver as questões do saneamento, que alguns municípios, ao contrário de Paredes souberam tirar proveito, exemplificando com o caso do concelho vizinho, Valongo. “Há autarcas que não tiveram visão suficiente para perceber as necessidades da população, como foi o caso de Paredes. Não basta vir um qualquer presidente de Câmara dizer que os problemas do saneamento são da responsabilidade do Governo, porque a culpa da situação que se vive em Paredes é apenas da Câmara, que teve fundos necessários à sua disposição e não resolveu nada”. Recorda que “em pleno século XXI em Paredes se toma café com cheiro, mesmo sem o pedir”.
“Não aceitamos que um concelho como Paredes, com a importância que tem, se encontre nesta situação”, declarou Penedos.»

A nossa posição mantém-se intacta.
O interesse geral e a saúde pública estão acima de qualquer interesse político-partidário ou de querelas e tacticismo eleitoral.
As Cooperativas, desde que prestem serviços de qualidade, sabem que podem contar com o apoio do Partido Socialista.



ÁGUA IMPRÓPRIA PARA CONSUMO EM RECAREI


VEREADORES DO PS RECLAMAM ACÇÃO URGENTE

Em Paredes as questões ambientais, especialmente as relacionadas com saneamento e distribuição de água ao domicílio, foram sempre muito maltratadas.
Não é para admirar, sobretudo quando é a direita (CDS/PP e PSD) que domina, de forma persistente e ininterrupta, desde Abril de 74.
O que foi feito para servir as populações, designadamente no sul do concelho, deve-se a homens que não se conformaram com o desinteresse do poder local paredense em acompanhar os novos tempos e em responder às necessidades dos habitantes.
Falamos de alguns presidentes de Junta de Freguesia, especialmente na Sobreira e em Recarei que, com o seu esforço individual criaram Cooperativas de distribuição de água e, através delas, as redes de distribuição ao domicílio.
Foi um grande trabalho e uma grande lição para CDS/PP e PSD. Enquanto estes gastaram os dinheiros que os sucessivos governos disponibilizaram para o saneamento, noutro tipo de equipamentos, aqueles presidentes de Junta, empreendedores e dedicados prestadores de serviço público, realizaram uma obra fundamental para a qualidade de vida das populações que serviram.
Mas, no início deste século, a câmara, já nas mãos do PSD, “vendeu” aos franceses da Veolia as Águas de Paredes, sem se preocupar em acautelar os interesses das Cooperativas e dos cooperantes.
Os resultados da ruinosa omissão do CDS/PP e da acção do PSD, começam a ser visíveis. Nalguns lugares da freguesia de Recarei, a água que corre na rede tornou-se imprópria para consumo e constitui mesmo um caso de atentando à saúde dos residentes.
As impurezas são visíveis a olho nu e em reunião de câmara, os vereadores socialistas fizeram a demonstração do que afirmamos.
O actual presidente da Junta de Freguesia de Recarei, em reunião de Assembleia de Freguesia admitiu que a sujidade na rede e a má qualidade de um furo, em Terronhas, são os responsáveis pela situação.
O presidente da câmara, também responsável pelo negócio com a Veolia (o contrato de concessão foi renegociado no seu primeiro mandato) em vez de manifestar preocupação pela situação dos cidadãos que têm água imprópria nas suas casas, apressou-se a dizer que a Veolia não tinha obrigação de substituir a rede.
Para evitar explicações, usou, mais uma vez, de manobras dilatórias, extraindo uma “notável” conclusão: como os vereadores socialistas reclamavam acções urgentes para defender o povo que estava a ser vítima de um mau serviço, ficava demonstrado que tinham deixado cair uma das bandeiras usadas na campanha eleitoral, a defesa das Cooperativas de distribuição de água ao domicílio.
Brilhante conclusão, não é verdade?
Os únicos responsáveis pela privatização das Águas de Paredes, quando confrontados com a exigência de reposição do fornecimento de água capaz e conforme aos padrões estabelecidos no país – um direito legal dos consumidores lançam as culpas para a oposição.
Ora, pelo menos os paredenses, em especial os que pagam, mas não recebem água potável, jamais esquecerão que ainda há bem pouco tempo foram sujeitos a aumentos brutais na água, aprovados pela câmara e pelo PSD, que é responsável pelas insuficiências no concelho há quase 20 anos. O mesmo PSD que sempre foi incapaz de assumir as responsabilidades que tem e, pior, de culpar quem nunca dirigiu a câmara, para se recusar a prestar, aos munícipes, o serviço a que têm direito.



O HOMEM QUE NÃO QUERIA SER (SÓ) DEPUTADO … RENUNCIOU AO MANDATO


Acabou a farsa!
Fernando Nobre abandonou a Assembleia da República.
É verdade, tudo não passou de uma farsa e, como se recordarão os portugueses, teve como protagonistas, Passos Coelho, o PSD e Fernando Nobre. Como diria um conhecido eurodeputado, os “farsolas” enganaram bem os portugueses que votam no círculo eleitoral de Lisboa!
Nobre, em pouco mais de 6 meses descobriu três vocações distintas. A primeira, ser Presidente da República. Enquanto durou a ilusão, não se inibiu de “insultar” os cidadãos que representam o povo na Assembleia da República, os deputados.
Gorada a primeira, perdeu a “corrida” para o candidato do PSD, logo surgiu uma outra, desta feita por mérito de terceiros.
Passos Coelho “descobriu” muita ambição em Fernando Nobre e vai daí “ofereceu-lhe”o que não tinha para dar – a presidência da AR e este, inexoravelmente, sofreu o vexame de uma dupla derrota na eleição de presidente da Assembleia da República, coisa inédita em Portugal.
O candidato proposto pelo partido mais votado tinha sido sempre eleito!
Mas, uma coisa é certa, Passos Coelho ganhou a aposta, apesar de, também ele ter sido o primeiro líder partidário a ser derrotado, na eleição do presidente da AR.
Passos Coelho e o seu partido, com a farsa montada, enganaram os portugueses que votam no distrito de Lisboa. Deram-lhes um “cabeça de lista” que, sabiam bem, nunca seria presidente da AR e que, por questões de dignidade, acabaria mesmo por desistir de ocupar o cargo de deputado.
Mas, os objectivos a que se propuseram, ganhar as legislativas, custasse o que custasse, foram conseguidos.
Surge, então e, finalmente, a terceira descoberta de Nobre.
Renuncia ao lugar de deputado porque, acabou por descobrir a sua verdadeira vocação, aquilo em que pode ser verdadeiramente útil, é no apoio humanitário.
Apesar de tudo, Fernando Nobre é um homem de sorte. Imaginem que neste espaço de tempo tinha havido eleições para o cargo de presidente da AMI …



PRESIDENTE DA CÂMARA DE PAREDES É MENTIROSO E INSULTA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL


Celso Ferreira continua nervosíssimo. Como o seu partido não revela a menor intenção de lhe “dar” o protagonismo que persegue há mais de 15 anos (convenhamos, temos que compreender que … é muito tempo para acumular frustrações), tornou-se praticamente impossível aturá-lo. O seu mau feitio e a falta de educação a que a frustração o conduz, abateram-se, mais uma vez, sobre a Assembleia Municipal de Paredes.
O sistema democrático é um aborrecimento para o presidente da câmara de Paredes!
O que ele gostava mesmo é que fosse possível adoptar um modelo autoritário. Esse dar-lhe-ia a possibilidade de impor a sua vontade e, quem sabe, de “chicotear” opositores e … pelo que pudemos observar, também os correligionários, especialmente se «estiverem a dormir».
Na última Assembleia Municipal, Celso Ferreira, “mandou” um dos seus esbirros deturpar a verdade dos factos que envolveram a passagem de José Sócrates por Paredes, pelo Parque José Guilherme. O “esbirro” e correligionário do presidente, sem noção factual dos acontecimentos, desencadeou mais um ataque contra o vereador socialista, Artur Penedos – eu próprio – baseado na mentira e na infâmia.
Digo isto porque, quando uma entidade ou pessoa se sente prejudicada, o caminho a seguir é pedir aos responsáveis pelos danos que assumam os prejuízos. A forma correcta é oficializar, por escrito, a entidade ou pessoa que provocou os prejuízos, sob pena de, não o fazendo, deixar na ignorância os autores dos danos.
A verdade é que o PS não tem nenhum aviso formal dos estragos produzidos pelo veículo pesado que circulou no concelho, nem qualquer pedido de pagamento destinado à reparação das grades danificadas.
As razões são fáceis de entender. O que verdadeiramente importa ao presidente da câmara é possibilitar ao seu “esbirro” uma ida à Assembleia Municipal para acusar o vereador socialista de ter faltado a um compromisso, supostamente assumido com a polícia municipal.
O assunto está sobejamente esclarecido e, objectivamente, a câmara não quer ser ressarcida dos prejuízos (265€). Quer, isso sim, alimentar uma telenovela que permita ao PSD local esconder e escamotear os problemas que se abatem sobre o município e, simultaneamente, distrair os eleitos com as “pedradas” que vai lançando contra o PS e os socialistas.
Desta vez, o presidente da Assembleia Municipal, é justo afirmá-lo, não se submeteu, nem se atemorizou com os “tiques” autoritários do presidente da câmara e cumpriu, de forma rigorosa e escrupulosa, a Lei que regula o funcionamento dos Órgãos do Poder Local.
Contrariando a “exigência” de Celso Ferreira, deu a palavra ao vereador que a tinha pedido, para defesa da honra e consideração pessoal.
Celso Ferreira, à beira de um ataque de nervos, insurgiu-se contra o presidente da Assembleia e afirmou que não autorizava o vereador a falar.
Sempre dissemos que, em Paredes, o poder instalado pratica asfixia democrática.
Se dúvidas havia, o episódio descrito, a juntar a muitos outros que podem ser exibidos a todo o tempo, mostra, sem margem para qualquer suspeita, que Celso Ferreira sofre de um mal que não se enquadra no regime democrático, o do autoritarismo.
Não tendo conseguido evitar a defesa da honra do vereador ofendido, numa atitude reveladora de total desorientação, desata a vociferar contra tudo e contra todos e, numa atitude imprópria de um representante do povo, mente à Assembleia Municipal.
Sim, o presidente Celso Ferreira é mentiroso. É mentiroso, porque disse na reunião do executivo – podem ler na acta da câmara aprovada no dia 22/6/2011 – e repetiu na Assembleia, que o Assessor do ex-Primeiro-Ministro, José Sócrates, e também vereador na câmara de Paredes, tinha impedido a AMIParedes de obter o estatuto de “utilidade pública” porque “congelou” o pedido da empresa municipal durante dois anos, na sua secretária, disse Celso Ferreira.
Quem faz afirmações destas, mente descaradamente e demonstra, por um lado, ignorância sobre o funcionamento dos Órgãos do Estado, por outro, má fé e intenção de, mentindo deliberada e conscientemente, virar os paredenses contra quem o incomoda.

Sim, quem o incomoda.

Esses são os que não se deixam intimidar, os que não viram a cara à luta e recusam submeter-se ao poder dos que são incapazes de respeitar os valores e exigências do regime democrático.
Os que sabem dizer não, incomodam muito os autoritários.